Na hora de sair das dívidas não há fórmulas mágicas. Qualquer economista, administrador ou contador irá lhe explipar, de formas menos ou mais complicadas, que você precisa reduzir seus desembolsos, aumentar o faturamento, buscar a eficiência no uso dos recursos indispensáveis, alongar o perfil (trocando os débitos de curto prazo e juro alto pelos de maior prazo e juro mais baixo) e, sempre que possível, renegociar as dívidas existentes, sem fazer outras. Mas o óbvio nem sempre é claro para todo mundo. Quantas vezes você já não ouviu histórias de pessoas que usam o cheque especial (com seus juros altíssimos) para quitar outras dívidas, recorrem a agiotas e entregam garantias que não conseguirão resgatar, ou mesmo que usam um cartão de crédito para pagar a conta do outro?O mais importante ao decidir atacar seus débitos é aprender a priorizar. Tomar atitudes inteligentes pode ser a diferença entre pagar mais ou menos juros. E você quer pagar nenhum ou pouco juro, certo? Suponho que, a esta altura, você tenha problemas com o cheque especial e muitas dívidas no cartão de crédito. Isso acontece com 70% das pessoas em situação semelhante. Vejamos o que se pode fazer:* Cheque especial: você precisa eliminá-lo. Hoje, agora. Tendo renda comprovada, sugiro que faça um empréstimo consignado e use o dinheiro para para quitar toda a dívida do cheque especial. Fazendo isso, você passará a dever juros cinco vezes menores que os do cheque especial. Pois é, de especial ele não tem nada.* Cartão de crédito: O mesmo raciocínio acima vale para dívidas enroladas no cartão. Mas pagar a dívida atual e continuar fazendo uso do cartão pode ser perigoso. Recomendo que aposente imediatamente seu cartão de crédito e passe a comprar usando apenas dinheiro vivo. Pague sua dívida e faça o exercício por pelo menos 6 meses. O maior problema do cartão não é a falta de informação, mas a distorcida imagem de seu objetivo. Se você não sabe usá-lo, será usado por ele, podendo inclusive adoecer.Estas devem ser suas prioridades imediatas. Resolvidos os problemas acima, perceberá que sua situação sofrerá significativas melhoras. Agora é hora de mexer no que você gosta, no seu jeito de ser e estar, no seu dia-a-dia. É hora de “operar” o ego. Dói, chateia e no começo é frustrante. Mas a satisfação depois da “cirurgia” não tem preço, se me permite a metáfora (sem graça) alimentada por um slogan de uma bandeira de cartão de crédito.
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